Reflexo

Ei...Onde vai você garoto distraído?

sem olhar pra lugar algum ou sequer fazer planos?

ei garoto, estou falando contigo!

porque não me escuta?

por acaso terias algum problema ou finge não me ver?

Tenho pena de você, não vê o que te cerca, olha pra cima garoto, o céu está tão lindo há vida em todos os lugares que se olha, oportunidades, amizades, amores...

Você me preocupa, tem um olhar melancólico, perdeu alguém da sua família? alguém importante para você ?

Ei garoto distraído?

onde vai com esse amargor?

onde espera chegar com esse rancor?

ninguém vive feliz assim, até onde você espera chegar com essa ideologia de não se importar com nada? ou sequer com sigo mesmo!?

ei garoto, olhe pra mim não finja que não sou ninguém falo contigo, e pareço ser a única pessoa que o faz!

Pareço ser a unica pessoa que se importa, pelo menos agora...

ei garoto, agora você está me deixando preocupado, converse comigo, pode pelo menos me dizer quem és?

* posso sim!

então digas por favor, não consigo imaginar como uma pessoa pode ser assim!

*eu sou apenas um ilustração.

como podes ser uma ilustração?

*mostro uma coisa que realmente não sou.

não o entendo.

*claro que me entendes! sabes o meu nome?

não

*me chamo reflexo.

é que...

Não diga nada,
O simples timbre da sua voz meu deixa puto...

Por quê? Eu não sei, você sabe!?

Não, não é isso, gosto de escutar o que você tem a falar!


Para, não faça isso... ... Porque me incomoda!


Eu teria que ter algo com você pra sentir isso?
Não sou criança, quem me dera se ainda fosse!


È, eu digo que odeio pelo fato de realmente gostar...

Não sei bem explicar, mais esse cheiro me deixa pra baixo!

Pode ser, eu realmente só sentia ele no seu pescoço.

Não, não sei mesmo o que se passa na sua cabeça, e mesmo querendo muito saber. Prefiro ficar na ignorância.

Quer saber o motivo? Mas está na ponta da sua língua!

Não brinques comigo, não suporto suas brincadeiras.

NÃO É INFATILIDADE...

È que eu te amo!

ELE (Ato II)

Ele já era um pouco mais velho, seu irmão ainda era um pouco doente e sua irmã...Papai vivia de bicos e era raro vê-lo em casa, mamãe trabalhava o dia inteiro.
Os pais D’ele não tinham muitas condições, então colocaram a irmã em uma creche e o irmãozinho, bem o irmãozinho ele nunca soube onde andava, mais ele lembra de quando teve que ficar sozinho, sem mamãe, sem papai, sem irmão ou irmã, era só ele, em casa o dia inteiro, esperem, Ele não estava sozinho.
Às vezes quando a tristeza vinha, o medo ficar sozinho estraçalhava o seu pequeno corpo, a voz aparecia, não sei de onde, mais vinha bem fraquinha como um sussurro, ele não entendia o que a voz falava mais pelo menos não se sentia mais só.
Um dia ele escutou a voz de seu pai, queria muito vê-lo, mais já estava na hora de estar dormindo, então preferiu continuar na sua cínica dormida e espioná-lo pela greta da porta.
Papai estava estranho, não conversava direito, estava tropeçando o tempo todo e parecia que estava falando um outro idioma, parecido com o nosso mais com a língua enrolada, e o cheio, que cheiro estranho era aquele, era forte, parecia com o álcool que mamãe usava para limpar a casa...Sem saber onde e como começou, ele viu seu pai batendo em sua mãe e na sua irmã e não fez nada, ficou quieto...E pela primeira vez na vida experimentou o medo.
Por quê papai está sim tão estranho não fala nada com nada e está fazendo coisas que, não costuma fazer.

Aquela noite foi tão difícil de dormir, mais enfim Ele pegou no sono, quando acorda o dia já começa a mesma rotina, todo mundo para suas ocupações e Ele sozinho em casa...Dessa vez o sussurro estava mais audível, mesmo assim, ainda não dava pra entender o que ele queria dizer, de quem era ou sequer de onde vinha, não tinha medo, apesar de estar só.

Nessa noite, o evento da outra se repetiu, e assim continuou por muitas outras, e outras e outras e outras...Ele não tinha reparado, mais o comportamento de sua irmã tinha mudado um pouco, ela não ficava muito em casa, era raro de se verem agora, que alivio, um dia a mais sem algum hematoma ou uma tentativa frustrada de homicídio.

Mais ela voltou, agora tinha seus 15 anos de idade, Ele tinha penas 10, ó céus, ela parece que voltou pior, por quê bate assim N’ele? Não o fez nada! Por quê desconta a sua raiva?...A sim, está explicado agora. Ele era apenas um refúgio de seus lamentos, um mero “João bobo” em suas mãos.

Ele parecia não se importar, de certa forma ajudava a irmã á ficar menos estressada.
Pelo menos pra alguma coisa ele servia, mal sabia ele que o que via, não era nada do que era na realidade...

próxima semana...

"Alô"

OI, tudo jóia? Como está se sentindo hoje?

“Péssima”

Está assim pelo o que eu te disse ontem?

“Por que mais seria?”.

Não queria te magoar, me perdoa?

“Mas você conseguiu, e de uma forma que até hoje ninguem conseguiu, eu acreditei em você, desejei apenas você, e de repente me vem com essa de que não vai dar mais?”.

Não é bem assim.

“Se não é, me explica então, pois é assim que estou enxergando”.

Se você me der um tempo, eu posso te explicar...

“Para de enrolar, o que foi, eu não sou suficiente? Minha aparência te desagrada?”.

Por favor, é mais difícil pra mim que você possa imaginar!

“Seu ridículo, você é mesmo um covarde, não tem coragem de falar o que sente de verdade, qual a sua verdadeira motivação, EU ODEIO VOCÊ, COVARDE”.

Espera volta aqui, vamos conversar...

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Nossa amiga, o que aconteceu com você?

“Ele terminou comigo semana passada, aquele idiota estúpido, frouxo, covarde”,

Não fala assim amiga ele...

“Não fala assim? Aquele imbecil não me deu motivo algum pra terminar assim de uma hora pra outra”.

Você não ficou sabendo né?

“Sabendo de quê? Por acaso ele já arrumou outra?”

Não é isso...

“O QUE É ENTÃO?”.

Ele estava com um tumor na cabeça, e estava bastante avançado, ele morreu ontem!

ELE

Essa é uma história que poucas pessoas conhecem, e poucas que conseguem entendê-la.

Vou contar em partes, assim não fica algo cansativo...

Ele foi o segundo filho de sua mãe e o primeiro de seu pai, apesar de não ter muita cobrança dos dois e sempre viver em uma esfera de harmonia, era óbvio que o pai exigiria muito dele no futuro, principalmente aquele pai cabeça-dura, colocou na cabeça que o filho tinha que ser melhor que ele, pois mesmo sendo muito inteligente, culto ele não era nenhum pouco experto e por isso perdia muitas coisas na sua vida.

Um dia, quando o orçamento teria que ficar um pouco mais apertado com a vinda d’Ele o seu pai pede demissão, por não agüentar as falcatruas existentes no seu local de trabalho, esquemas de desvio de verbas, superfaturamentos, o pai d’Ele não pôde suportar isso...

Ele tinha uma irmã, que antes de sua vinda, vivia em berço de ouro, tinha todas as regalias que uma criança queria ter, os brinquedos favoritos, os doces favoritos, tudo era do bom e do melhor, mais Ele tinha que vir para acabar com isso, ela não podia suportar aquele bolo de carne rosada no colo de sua mãe, roubando sua atenção, suas vontades...Então, a irmã d’Ele resolver colocar um fim nessa história, “Ele ainda não fala, não pode acusar-me de nada” sem pensar, deixou-o debaixo d’água em sua banheira de banho, mais Ele conseguiu ser mais forte, e suportar o socorro vindo da mãe, uma outra vez, quando a mãe estava descontraída, a irmã d’Ele postou várias almofadas no berço, tendo ele como base...Se não fosse a perspicácia da mãe para perceber que estava cedo demais para Ele dormir talvez não teria sobrevivido...Isso apenas fez crescer o ódio da irmã d’Ele então ela esperou. Algum momento que poderia agir outra vez...Só que agora, a mãe não o deixara sosinho com a menina, já estava começando a desconfiar que os “pequenos acidentes” estavam acontecendo com uma certa freqüência. Depois de algum tempo. Quando Ele estava quase dominando a escrever e ler, o terceiro filho nasce, não preciso dizer que a cinta da família teve que dar uma apertada maior, ainda mais que o terceiro era muito doente, nasceu prematuro, sem uma saúde muito boa, estava em constante observação médica para não correr risco de vida, por conseqüência, Ele e sua irmã passaram mais tempo juntos...

Próxima semana...

Que a nossa estrada somos nós mesmos que fazemos todo mundo está cheio de saber, mais uma coisa dessas tão óbvia eu nunca tinha parado para pensar.

Quando eu fico sozinho, eu consigo me escutar, acho que as pessoas que me rodeiam de certa forma me sufocam, não consigo mostrar essa pessoa que sou, ou elas não conseguem enxergá-la.

No meio de gostos e desgostos, de prazeres e desprazeres, ando um pouco perdido, como se estivesse apagando a direção do meu caminho (seja ele qual for)

não posso continuar ignorando as pequeninas coisas que antes tinh

am tanta valia para mim, gosto que me abracem forte, que me olhem nos olhos a ponto D

'EU ficar sem graça, gosto de beijos carinhos nas têmporas e nas pálpebras, gosto de andar

de mãos dadas e que elogiem algo sem relação ao meu físico, gosto que gostem de

mim, e demonstre da maneira mais óbv

ia o possível...E gosto de escutar o eu te amo. Mais não direto assim, dessa forma ele perde a graça, mas nas entrelinhas, gosto de ter que achá-lo no meio de olhares, de sorrisos, de gestos.

Ame a mim, pois eu sou o amor, não mintas para mim, que me transformo em rancor
cuide de mim para sempre ter o meu carinho,
me ensine coisas novas, pois sempre te ensinarei algo novo,
torne-se um comigo, pois é assim que me entrego a uma pessoa ·confie em mim, mesmo que eu não inspire de cara tal sentimento,
pois uma vez que confio na pessoa, não consigo deixar de confiar,
e o mesmo do contrario... Sejas meu guia, que serei seus pés no nosso caminho!

não posto a um tempo neah!?
o mais incrível é que tem bastante pessoas até reclamando comigo a falta de post's, é uma coisa que até surpreendeu, não imaginei que teria leitores assim!

criei esse blog para exprimir minhas ideias, mais nem assim consigo fazer algo semelhante, transformarei ele então em uma espécie de diário, ai posso deixar para uma comparação futura como ficam os meus textos com diferentes tipos de humor... o poeta está sozinho e é na solidão que ele encontra o modo mais bonito de mostrar seu amor