Até um certo ponto Ele suportou absorver as frustrações de sua irmã revoltada, isso acabou quando em um dia, sequer sem pedir licença, um pensamento o inundou. Dessa vez não era uma voz que ele escutava, parecia mais alguma força de atração, mais como poderia ir atraz dessa força? Estava escuro, era de madrugada DROGA! E agora? O que ele sentia era mais forte que seus medos, não podia deixar de ir, então levantou da sua cama calçou seus chinelos e procurou o interruptor, NÃO! não podia acordar ninguém, pois tinha que fazê-lo. Tudo bem, Ele agüentava ver seus pais chafurdando na decadência, o escuro era fichinha pra ele agora, até que a voz retorna.
Há quanto tempo ela não era escutada? Deveria ser antes dos acontecimentos anteriores o fazer sentir inferior ao que realmente era, será que as coisas estavam mudando então?
“Estou aqui” a voz foi nítida dessa vez, estava tão perto e era como estivesse saindo de sua própria boca. Medo. “Olhe para mim”. Medo. “Não precisa me temer garoto, não agora” as lagrimas de pavor desciam pelo seu rosto, ele ficou imóvel não conseguia pensar não conseguia respirar, não conseguia sentir nada alem do frio e do medo “OLHE PARA MIM” dessa vez a voz foi incisiva então ele tentou no meio do escuro procurar de onde vinha, mesmo com o medo o corroendo, sabia que não podia deixar de conhecê-la, de saber em fim quem era ou o que era aquela voz, olhou fixamente no escuro e apertou as pálpebras em um esforço de ajudar a acostumar sua visão no escuro então viu algo, no meio do negro. Havia alguma coisa que se destacava, parecia refletir. Chegou perto, olhou fixo, “aquilo” que Ele via estava se aproximando, mais ele sequer percebeu que eram seus pés que os aproximavam. Então ele viu uma pessoa, o cabelo parecia com o dele, os traços nos rosto pareciam com os d’Ele, mais de certa forma não pareciam nenhum pouco.
Não podia acreditar no que via era sim uma outra pessoa, não é possível! Essa pessoa estava no espelho. Medo. Como Ele podia estar vendo uma outra pessoa a não ser ele mesmo no espelho, então chegou perto, bem perto e o espelho lhe disse, agora sabes quem sou...
Abriu os olhos com muito esforço, pois a luz incandescente da lâmpada do seu quarto queimava suas retinas então no meio do borrão que era sua visão viu sua mãe com cara de espanto.”O que foi meu filho? Você estava berrando, acho que acordou todo mundo, você estava tendo um pesadelo” até hoje ele não explicou a mãe às palavras que vieram da sua boca depois, hoje em dia ninguém que estava presente no momento dá importância às palavras D’Ele...”Não é um estranho, sou eu mesmo”.
Próxima semana...
5 comentários:
Você acha que é Deus? Pra se referir a você como Ele????
ó céus! uma pessoa indignada ¬¬'
Saravá Mizifi, daqui a pouco te exorcisam hein! Cuidado!
Eita fanatismo religioso que se você trocar letra maiúscula por minúscula dá em merda! ¬¬'
Amém!
HAUHUAHAUHAUHAU
Abraços Clown!
Oremos
nova religião surgindo: Yurismo!
salvem o nosso Deus
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