Ah! Esse cheiro.
Esse cheiro que me provoca sensações fantásticas,
Esse cheiro que me provoca arrepios
Esse cheiro que me provoca um sorriso,
Esse cheiro que me provoca bem estar.
Esse cheiro.
Esse cheiro que me dá ânsia de vômito,
Esse cheiro que me dá calafrios,
Esse cheiro que me dá vontade de chorar,
Esse cheiro que me dá tristeza.
Não consigo viver com ele,
Não consigo viver sem ele,
Não consigo pensar nele
Não consigo fingir que ele não está lá.
Antes fosse o perfume,
Mais não é, é esse maldito feromônio que exalas do seu corpo.
Essa armadilha de odores em conjunto que caì, e caio.
E ainda não sei se é por vontade próprio ou não.
Ah! Aquele frio na barriga ainda continua quando você chega perto,
Mas ele some quando me imagino em um lugar longe de ti.
Queria deixar de ser tão orgulhoso e te abrir as portas para que o cheiro entre novamente, dessa vez, sem forçar, sem enojar, sem preconceitos.
Mas acabei de lembrar, minhas portas estão escancaradas...Por isso o cheiro entra a hora que bem entende, mais não entende que não é toda a hora que eu quero o sentir.
Esse narcótico conseguiu um usuário padrão, e seus efeitos colaterais já estão batendo, não durmo mais, não sonho mais, não dou mais risadas, não dou para mais nada.
Está decidido! Amanhã mesmo eu vou para uma clinica me tratar, não posso acabar o resto dos meus dias nesse vício que não me levará a lugar algum.
“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor” Margaret Mead
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