Por encomenda!

Pedi para alguém fazer um poema pra mim,

Pedi para alguém dizer de novo o que já te disse,

Pedi para alguém colocar em versos o meu amor,

Pedi para alguém colocar em versos o meu ódio.

Não!

Não são mais meus esses sentimentos.

Não!

Não pertencem mais a mim.

Meu amor foi dado para você há muito tempo,

E pela sua cegueira forçada para não velo, ele não quis voltar.

Meu ódio foi tomado de mim há muito tempo,

E pela minha falta de cuidado com o sentimento anterior, ele não quis mais ir embora.

Amor, Ódio!

Você me tem os dois,

Você me tem por inteiro,

Pois são coletivos,

E coletivo sendo, você já tem mais do que o necessário.

Ditados populares de insistência não me ajudam mais a querer você

Ditados populares de animo não me ajudam a superar você,

Ditados populares de escárnio não me ajudam a rir de você,

Ditados Populares de alegria não me fazer ser feliz.

Não, por favor.

Não pense que estou assim por você! Eu estou assim pelo fato de entregar tão rápido, coisas que eu posso demorar tanto pra conseguir novamente.

È! Estou triste por isso, mais que posso fazer? Justamente, nada, nada.

Queria poder ficar aqui te esperando, mais já te esperei tempo demais,

Queria, queria mesmo ficar aqui esperando você ocupar o lugar onde marquei pra você,

Queria, queria muito não mais ter trabalho e saber o que se passa na sua cabeça.

Sério, eu queria.

Mais não posso mais ficar aqui,

Já fiquei tempo demais, seu lugar vai sempre ficar vago,

E eu estou partindo!

Lá fora há algum outro lugar para ser preenchido,

E eu não gosto de deixar ninguém a minha espera.