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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Amante de fim de semana

Acordo tarde e belisco alguma para o estômago parar de reclamar.
O espelho me mostra que à noite de sono não foi nenhum pouco aproveitado.
Droga! Perdi a hora, já tenho que tomar meu banho, me aprontar, vestir a roupa de garoto trabalhador.
Um dia inteiro de trabalho as mesmas pessoas, os mesmos afazeres, as mesmas subordinações.
Liga, recebe ligação, cobra, é cobrado.
Enfim! O final do expediente.

Outro dia, outra data, mesma rotina.
Cinco dias na semana,
Vinte dias no mês,
Duzentos e quarenta dias no ano.

Mas a monotonia nem sempre toma conta,
Tenho aqueles dois dias.
Aqueles nos quais eu posso tirar a roupa pesada da subserviência de regras e clichês.

Posso me lavar do cheiro corrosivo da mesmice.
Esquecer que por algum período tenho que ser responsável comigo.
Posso levantar a cabeça e me entregar,
E nesses curtos dois dias que separam o inicio e o termino do meu castro de motivação.
Posso ser enfim ousado, descontraído, criativo,
E me transformar em um amante de final de semana.

Mesmo que isso seja apenas algo externo,
Mesmo que não consiga provar pra mim que,
Mesmo que não consiga me convencer,
Mesmo que esteja tudo contra,
Eu me transformo em um amante de fim de semana

2 comentários:

Unknown disse...

Foda yure =)
curti as palavras ae!!
somos iludidos por dois dias
de "liberdade" rsrs!!

by: menor

Anônimo disse...

Mais do que iludidos por "dois dias de liberdade", somos servos, escravos sem previsão de alforria dessa nossa liberdade, desse nosso vício passageiro que dura 48 horas.
Não vivemos, deixamos apenas que a vida passe por nós.


É triste... Mas é a realidade de muitos, e o pior, nem todos SABEM disso.