Ei!

Para entender melhor as indicações
de livros e filmes que faço, clique nas imagens ;)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ainda Há dependecia

As coisas mudaram, eu sei, mais de certa forma tudo aquilo que ainda continua o mesmo mudou.
talvez seja a forma de como eu encaro cada situação, cada momento e as emoções. este ainda é um ponto perturbador, parecem ainda tão superficiais, tão fingidas, não entendo como não consigo chorar ao ver o desespero de uma uma criança que perdeu sua família em um acidente quando estou cara-a-cara com o ocorrido, mais choro desesperadamente com alguma cena fictícia de um filme bem feito. Talvez seja a forma como o cineasta a coloca nas telas, ou pode ser a trilha sonora no momento que essa sena segue, ou até mesmo os dois tanto faz. Mas o que incomoda mesmo é sempre me emocionar sozinho, sem ninguém presente sem nenhuma testemunha.
Sou tão falso assim, em recuar ainda quando eu descubro que uma pessoa gosta de mim? pode ou não ser reciproco, que pode ou não ser tudo verdade?
Não sei exatamente o que me rege agora, mais sei que ainda preciso sentir dor, preciso, assim sei que ainda estou vivo, que ainda percebo, que ainda posso escrever.
já não vou mais atrás de meus desejos masoquistas como ia antes, antes de tudo, antes de saber, antes de conhecer exatamente como sou.



Não sei se consigo ir muito longe sendo assim, não sei até onde eu posso agradar ou desagradar as pessoas sendo assim, não sei onde eu vou chegar sendo assim!

as únicas coisas que sei agora, é que ainda posso sentir o que podia sentir antes, compreender o que antes não era compreendido e saber quando estou me enganando.

apesar de não saber muita coisa ainda, sei de uma verdade podre e patética...

...Ainda há dependência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Há, pudera eu negar certas palavras ditas no texto. Mas realmente será que as coisas é que são demasiadamente banais ou nós que ficamos frios, como certas fortalezas fechadas para algumas emoções? Talvez a cena do filme se pareça mais com o nosso interior do que a perda de alguém... Vai saber, geralmente a arte serve para nos purgarmos de nós mesmos.


Ahhhh, coisa de palhaços mesmo.


Abraços!!!

Bju!