sempre quando eu estou sem nada na cabeça me ocupando,
ou quando o tédio do cotidiano vem visitar,
você é a primeira coisa que vem na minha cabeça,
aliás... você é a única que não sai da minha cabeça.
Com isso eu não quis dizer que você só vem para preencher o vazio de ação,
é justamente o contrario, é quando nenhuma ação sua está sob mim que eu me perco no tédio cotidiano.
Gostaria muito mesmo de te chamar de MINHA mas estou tão longe de ter certeza se posso fazer-lô,
chamar de minha pelo simples prazer de posse, pelo simples porem demasiadamente bem bolado sentimento fugaz e momentâneo de ter entre meus cotídigos verberes casuais, a possibilidade mesmo que curta de poder sentir aquele batimento cardíaco absurdamente exagerado no peito ao ponto de me por a loucura....
mas isso é só fantasia agora, faz parte apenas de desejos moribundos que eventualmente fazem questão de falar um pouco mais alto que o de costume.
fora isso, apenas a sua presença, o seu olhar, ou até mesmo a ideia de você... me inspira
e eu, com todo o amor que ainda me sobrou, te odeio exarcebadamente.
2 comentários:
Que texto lindo. Simples, direto, bem escrito, singelo, e leve. Não é mais um daqueles textos de onde o amor não correspondido, ou até o amor secreto é encarado, exposto de uma forma excessivamente amarga e pesada. Bom é ainda ler textos assim. Gostei.
E espero que fale com ela, porque te faz bem, para produzir um texto desse pudera né?
beijos.
Gostaria de saber quem anda te inspirando tanto, pra vc escrever assim
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