Tem um elefante branco no meio da sala.
Ele ocupa muito espaço,
Pelo menos agora,
Eu não pretendo tirar ele de lá.
Na verdade, a relevância dele é uma coisa que eu já nem quero mais saber.
Minhas costas doem e minha estima está desaparecida,
Enquanto os sabiás cantam do lado de fora e o som que eu escuto é o da minha lamentação,
Que se tornou um único verso: por que?
Não é uma indagação da curiosidade ou até mesmo da necessidade de vir a conhecer a causa de QUE mas o fato de indagar algo, seja esse algo o que for. E por que o porque? Não posso ficar na ignorância? Na ausência da luz?
Estou preso no meu casulo a tanto tempo que não tenho certeza se ao sair será demasiado tardio para poder bater minhas asas, mas eu sei que posso arriscar, pelo menos a luz eu vou enxergar afinal de contas, amanhã é só hoje mais um.
Um comentário:
Estou seguindo.Bons textos!!
Abraços.
Postar um comentário